A educação financeira pode trazer benefícios significativos aos funcionários de qualquer empresa. Os funcionários que administram melhor as finanças têm menos probabilidade de enfrentar problemas financeiros, o que significa menos solicitações para adiantamentos de salários e menos demanda por fontes secundárias de renda, uma atitude que afeta a produtividade.

Em outras palavras, o estresse financeiro pode afetar sua força de trabalho de várias maneiras: diminui a disposição, aumenta a probabilidade de licença médica e pode ameaçar a estabilidade emocional dos funcionários.

A educação financeira para funcionários pode ser um investimento econômico com efeitos duradouros e de fácil aplicação. É por isso que cada vez mais os departamentos de recursos humanos das empresas têm trabalhado arduamente para oferecer esse tipo de treinamento.

Além disso, a chegada do 13º salário pode ajudar os funcionários a se organizarem financeiramente. Uma ótima oportunidade de orientá-los para utilizar esse dinheiro da melhor maneira possível.

Dinheiro extra sempre vai bem, certo? É ainda melhor quando é possível usá-lo com sabedoria. Por exemplo, o 13º salário pode ser a quantia que falta aos seus funcionários para organizar suas finanças e começar o próximo ano de maneira mais segura.

Nesse artigo, vamos abordar porque trabalhar a educação financeira nas empresas, o papel do RH nessa questão e como promover a educação financeira aos meus colaboradores. Acompanhe!

Por que trabalhar a Educação Financeira nas empresas

O número de endividados no país continua aumentando. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 67,1% das famílias brasileiras estão endividadas.

Existem várias razões para essa alta estatística. Entre eles, a taxa de desemprego no país e o consumo inconsciente da população que tem o hábito de compras desnecessárias e impulsivas.

O aumento do endividamento no Brasil vem deixando as empresas mais vigilantes na área de RH, principalmente pelo impacto na produtividade e na disposição dos funcionários.

Pensando nisso, a estratégia dessa área foi desenvolver um plano interno de educação financeira para conscientizar os colaboradores sobre o controle financeiro. Basicamente, eles consistem em uma programação destinada a administrar o dinheiro ganho a cada mês.

Vale lembrar que dívida nem sempre é sinônimo de baixos salários, mas sim de má gestão do dinheiro recebido. É possível que gerentes bem pagos também tenham problemas financeiros.

Portanto, a educação financeira da empresa tem funções diferenciadas e deve envolver todos os colaboradores da empresa. Esses projetos não só permitem que os funcionários saldem suas dívidas, mas também visam ensinar como usar o dinheiro com seriedade.

No final do ano, o tão esperado décimo terceiro trouxe uma renda adicional aos funcionários. E neste ano, com a desaceleração econômica, muitos brasileiros devem usar esse dinheiro para quitar dívidas, e até mesmo usar parte dos recursos para investimentos, pois em condições econômicas incertas, há provisão para desemprego ou outros imprevistos.

Como promover a educação financeira aos meus colaboradores?

Incentive seus colaboradores

Mostre-lhes como gerenciar melhor seu salário. Fale sobre a importância de anotar a fonte de receita e todas as despesas do mês inteiro. Essa atitude pode ajudá-los no planejamento financeiro.

Às vezes, o décimo terceiro salário não paga integralmente a dívida, mas reduz grande parte do valor. Isso deve ser uma prioridade para que não se acumule juros e as dívidas não perdurem.

Estimule a pensar na causa

Quando falamos de educação financeira, a maioria das pessoas só pensa no que fazer com o dinheiro – onde usá-lo, como fazê-lo render, etc. Mas, crucialmente, a pessoa também deve revisar suas despesas, prioridades, uso excessivo de cartões de crédito, etc.

Portanto, uma dica é fornecer aos funcionários uma planilha para somar todas as despesas, bem como uma descrição de cada item. Distinguir despesas urgentes, necessárias e supérfluas. Dessa forma, eles podem controlar melhor o dinheiro que entra e sai de sua conta, facilitando o uso do 13º salário de forma inteligente.

Oriente a investir

Se possível, uma boa sugestão é orientar os funcionários a separar uma parte do bônus para pensar em investimentos futuros. Então, quando há uma organização para realizá-lo, o sonho de ter uma casa ou trocar um carro pode estar um passo à frente.

Para atingir esse objetivo, o RH pode analisar o perfil de investidor de cada funcionário para que ele escolha o investimento mais adequado às suas necessidades.

Ofereça palestras educativas

As palestras são uma excelente ferramenta para divulgar o conhecimento em educação financeira, pois muitas pessoas podem se reunir em um único local, como o auditório da empresa, que pode haver uma difusão melhor das ideias.

A empresa pode realizar um ciclo de palestras com um calendário anual para resolver todos os aspectos do problema de dinheiro, como orçamento, fluxo de caixa, dívida, uso de crédito, investimento, etc.

Portanto, tendo como tema o período de pagamento do 13º salário, informar aos colaboradores como lidar com esse bônus torna-se totalmente relevante.

Para facilitar o trabalho do RH, a Social Consultoria disponibiliza uma plataforma digital online por meio da qual todos os seus colaboradores têm acesso a esses conteúdos informativos sobre esse e outros temas.

Oferecemos uma série de palestras e webinars com base nas principais necessidades e exigências do mercado corporativo.

Essas palestras podem controlar situações de conflito, apoiar mudanças culturais, educar comportamentos, minimizar despesas e melhorar o clima organizacional.

Resumindo, o treinamento de funcionários pode trazer enormes benefícios, como redução do absenteísmo, melhoria da retenção e satisfação dos funcionários, aumento da produtividade e redução do estresse sobre a vida dos colaboradores. Por isso, se você faz parte da área de recursos humanos, leve essas informações para o seu negócio.