Falar sobre álcool e drogas nas empresas é ainda considerado um assunto tabu, algo que é delicado por muitas vezes. Assim, que tal aproveitar que em fevereiro temos duas datas importantes sobre o tema e trazer esse debate entre seus colaboradores?

Dia 18 representa o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo e o dia 20 é o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo.

O consumo de bebidas alcoólicas é a terceira maior causa de faltas ao trabalho, sendo responsável por 67% da redução de capacidade produtiva nas empresas. No Brasil, a estimativa é que 10% da população sofra com o alcoolismo.

Embora ainda não haja números concretos, estima-se que esse quadro tenha se agravado com a pandemia da Covid-19, somada ao isolamento social, já que esse período fragilizou muito a saúde mental das pessoas, fazendo com que muitas recorressem aos vícios como forma de buscar alívio.

Assim, o abuso de substâncias, sejam elas lícitas, como o álcool e os medicamentos, ou ilícitas, como a cocaína, o crack e a maconha, tem impacto direto no mundo do trabalho, pois geram prejuízos tanto na produtividade do colaborador como em sua saúde e na capacidade de relacionamento interpessoal.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), apenas no ano de 2017, houve 29.100 afastamentos do trabalho relacionados ao uso de álcool e outras drogas.

O uso em excesso dessas substâncias é encarado como um problema sério pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que apontaram a dependência de álcool e a fármaco-dependência como tendências mundiais de transtornos psicossociais no trabalho.

E as empresas precisam estar prepararas para lidar com esse tipo de problema!

A seguir, apontamos algumas formas de trazer esse tema ao ambiente de trabalho, de como lidar quando há casos onde os colaboradores necessitam de assistência.

Observe sua equipe e ofereça apoio

Os gestores devem ficar atentos! Ao notarem comportamentos que possam indicar o abuso de substâncias, como: ansiedade, agitação, irritabilidade, perda de memória, sudorese, tremores, insônia e falta de apetite, acionem o RH.

É preciso realizar uma aproximação com aquele colaborador, sempre com muito respeito e sigilo, para que se possa oferecer apoio através de encaminhamento para serviços de ajuda. O RH tem papel fundamental sobre o direcionamento mais adequado nesses momentos, além de acolher, ajudar, incentivar a lutar contra o vício e estender a mão diante da situação.

Na Social Consultoria lidamos com diversos casos através do Programa de Apoio ao Colaborador que visa auxiliar as empresas no atendimento dos mesmos e/ou seus dependentes legais em questões biopsicossociais.  Programas de assistência como este, que oferecem apoio psicológico e social, alcançam resultados significativos. Aliás, um paciente reabilitado, após um programa de recuperação especializado, se torna até mais produtivo que a média dos empregados.

Ações de conscientização

É igualmente importante pensar e promover ações com o objetivo de alertar os colaboradores sobre os riscos à saúde e à vida social que esses vícios causam, a fim de capacitá-los para tomarem atitudes preventivas em seus respectivos lares. Com esse incentivo, a empresa contribui para que o colaborador desenvolva hábitos mais saudáveis em sua vida, o que implica no não abuso de substâncias psicoativas. A Social também possui serviços que podem te ajudar a realizar essa campanha na sua empresa. Entre em contato com nosso comercial!

Assim, conseguimos ir além de apenas uma data no calendário! Com ações realmente efetivas no ambiente de trabalho, que demonstram a competência e inteligência do Departamento de Recursos Humanos nas instituições.